Há lugares onde o verão é apenas uma estação. Em Vila do Conde, é um sentimento. São perfumes que se entranham na alma, luzes que atravessam as pedras antigas e fazem vibrar as ruas, os mastros, os tapetes de flores e os corações.
Este é o tempo em que o orgulho vila-condense se revela mais alto, mais claro, mais firme. Não apenas nos palcos iluminados pelas festas de São João, nos desfiles que pintam de tradição a Praça Vasco da Gama ou nos mastros erguidos com a força de toda uma comunidade. Mas, também — e talvez sobretudo — nos bastidores, nos pequenos grandes gestos de quem acredita nesta terra com uma devoção silenciosa e são muitos.
Vila do Conde é feita de gente que, antes da festa, se senta à volta de mesas de desfolhagem, lado a lado, três gerações, mãos que trabalham com a mesma ternura com que se acaricia uma história antiga. É nessa partilha, nessa fé transformada em pétalas, que se revela o carácter de um povo. Um povo que não espera. Que age, que faz, que constrói.
E é nesse espírito que a Câmara Municipal já investiu 18 milhões de euros em obras estruturais para o futuro da cidade — sem ainda ter recebido os fundos prometidos pelo PRR. Um esforço descomunal, quase impossível, que só é compreensível à luz de um amor incondicional a esta terra. Uma aposta corajosa liderada por Vítor Costa, Presidente da Câmara Municipal, cuja determinação em não parar o progresso, mesmo perante a injustiça, merece o aplauso e o respeito de todos os vila-condenses.
Enquanto se cuida da memória e da tradição, também se planta o futuro. O antigo Palace Hotel, ícone de outros tempos, dará lugar a um novo edifício habitacional. Um projeto que respeita o passado e acolhe o futuro, com espaço de memória para que nada se perca, para que cada pedra continue a contar a sua história — porque aqui, em Vila do Conde, construir nunca é apagar, é continuar. Louve-se a visão da autarquia e de Vítor Costa, que soube escutar a comunidade e encontrar uma solução equilibrada entre a necessidade de habitação e o dever de preservar a identidade do lugar.
É nesta terra que o desporto também floresce: o Rio Ave, com o seu talento feminino, sobe à 1.ª Liga do futebol e do futsal. Leonel Ramalho sobe ao pódio europeu. E subimos todos com eles — como subimos com as crianças que encheram o espaço Agros no Dia Mundial da Criança, porque aqui acreditamos nas sementes, nos primeiros passos, nos sonhos pequenos que crescem com raízes fortes. Também aqui se sente a mão da autarquia, que tem promovido uma política de proximidade, de apoios à educação e à inclusão, valorizando as novas gerações como verdadeiros protagonistas do amanhã.
Vila do Conde vive, celebra, transforma-se — com a alma de quem nunca desiste e com a ternura de quem sabe de onde vem. Graças à liderança firme e sensível de Vítor Costa, o município soube cruzar as tradições com os desafios do futuro, sempre com o coração onde deve estar: junto do seu povo.
E por tudo isto, por este verão cheio de futuro, de festa, de fé e de fibra, este é mais do que um editorial. É uma declaração de amor. Porque este é, verdadeiramente, um sonho de verão — e este é o Jornal de Vila do Conde.
