23 de Setembro, 2025 23:57

Bienal de Arte Jovem de Vila do Conde destaca talento emergente

Bienal de Arte Jovem de Vila do Conde

A 1.ª edição da Bienal de Arte Jovem de Vila do Conde (BAJ) foi inaugurada no passado dia 28 de junho, numa iniciativa da Câmara Municipal que visa destacar e premiar a criatividade de jovens artistas nas áreas das artes visuais, performativas, cinematográficas e literárias. A abertura teve lugar no Teatro Municipal de Vila do Conde, com a apresentação dos trabalhos da categoria de cinema. De seguida, foi inaugurada a exposição no Centro Municipal de Juventude, onde estão patentes as obras das categorias de Artes Visuais, Artes Performativas e Literatura. A cerimónia de entrega de prémios decorreu mais tarde, distinguindo os trabalhos mais destacados por escalão etário (16 aos 21 anos e 22 aos 30 anos).

A Bienal de Arte Jovem afirma-se como uma plataforma de promoção da expressão artística contemporânea entre os jovens, incentivando a experimentação, o pensamento crítico e a diversidade estética. Para avaliar os trabalhos, foram constituídos júris especializados em cada categoria. Na categoria de Artes Performativas, o júri foi composto por Cláudia Marisa, Paulo Perfeito e António Franco de Oliveira, três grandes nomes das artes do espetáculo. Em Artes Visuais, integraram o júri Manuel Santos Maia, Manuela Matos Monteiro e Nuno Coelho, todos com um olhar apurado sobre o panorama artístico contemporâneo. A categoria de Cinema contou com a avaliação de Tânia Dinis, José António Cunha e Pedro Bastos, criadores com percursos relevantes no cinema e na criação visual contemporânea. Já na Literatura, o júri foi constituído por Rui Amaral, Helena Veloso e Rosa Azevedo, nomes ligados ao universo literário e à crítica.

Na categoria de Artes Performativas, no escalão dos 16 aos 21 anos, o prémio foi atribuído a Ema Guidi Rebelo, com a obra “713”. No escalão dos 22 aos 30 anos, venceu Marta Vilaça, com a obra “Crenças Perdidas”. Em Artes Visuais, o vencedor do escalão dos 16 aos 21 anos foi Pedro Silva Barreto, com a obra “Campo & Jardim – Plantas de Interior”, enquanto no escalão dos 22 aos 30 anos o prémio foi atribuído a Priscila Oliveira, com “Espaço-Tempo”. Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa a Jéssica Araújo, com a obra “Mutação”.Na categoria de Cinema, Catarina Pontes venceu no escalão dos 16 aos 21 anos, com o filme “Porque o Sonho Continua”, e IsabelleSalaorni foi distinguida no escalão dos 22 aos 30 anos com a obra “Vestir-se de Si”. Já na Literatura, Ema Guidi Rebelo voltou a ser premiada no escalão dos 16 aos 21 anos com o texto “Algures entre a Saudade”, enquanto Beatriz Ferreira dos Santos venceu no escalão dos 22 aos 30 anos com o texto “Contrações”.

A mostra da Bienal de Arte Jovem estará patente ao público até ao dia 20 de julho, no Centro Municipal de Juventude, com entrada livre.

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